Comunicação e Ética em Irecê

Agora que o período de campanha eleitoral se encerrou faz-se necessário refletir sobre um dos principais meios de comunicação de Irecê, a radiodifusão. Mais especificamente, me dirijo ao modo que estes meios – especificamente a LÍDER FM – se portam durante um período tão importante para o exercício da cidadania e a renovação do poder democrático da população. 

Todo cidadão e cidadã deve saber que uma emissora de rádio é uma concessão pública. Ou seja, em tese as rádios deveriam existir em benefício de seus ouvintes, priorizando – de acordo com o inciso I do artigo 221 da constituição federal – a finalidade educativa, artística, cultural e informativa.

Em contraste com a lei, o que nos é servido no município de Irecê é uma rádio que sequer se esforça para disfarçar sua parcialidade política em detrimento do atual prefeito em exercício – Luizinho Sobral. A LÍDER FM reproduziu durante esses últimos meses de campanha política um comportamento de caráter manipulador por meio de seus âncoras, usando de comentários constantes em função de enaltecer o prefeito e relegando ao candidato de oposição uma posição inferior e de incapacidade administrativa.

Não cabe aqui especular o porquê de tal comportamento por parte da LÍDER FM afinal, nós ireceenses, já estamos familiarizados com os mais de 20 anos desta conduta e já temos nossas próprias deduções. O que cabe aqui é questionar se, entre os cidadãos de Irecê, ainda julgamos permissível este tipo de radialismo antiético e desonesto tanto para quanto a população quanto para os verdadeiros profissionais da área.

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